terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Letra - Queimem meu nome

Já fui à escuridão dos seus olhos

Encontrei a entrada para minha cela

Pedras no vale de estrelas e corpos

Um arcanjo ou unicórnio?


Nadando em um mar de trevas

Efeito colateral ou a ferida aberta

Vida incerta e sem cura

O nome da morte é loucura


A saída não está na luz da alma

Mas nas próprias trevas do coração

Onde aflora a mais pura água

Não nasce nada, só a pura razão


O fogo só fortalece o que foi queimado

Então queimem meu nome

Queimem meu nome

O fogo forja o aço

O mais puro abraço

Então queimem meu nome

Queimem meu nome





domingo, 20 de dezembro de 2009

AMOR FÊNIX

A vida começa quando nascemos, mas quando nascemos para a vida? De quando é sua primeira lembrança?

As respostas podem mudar ao longo da vida ao ter uma nova chance ou um grande marco que signifique uma nova vida.

Estarei renascendo em breve como uma fênix... Não é a primeira vez, mas cada renascimento leva a outro estagio de crescimento e é sempre esperado que seja a ultima vez.

Não me importo... A busca por felicidade me levou a isso e é isso que vou viver como se fosse a ultima coisa da minha vida...

Vou ser feliz e vou fazer alguém muito feliz.

É a vontade que guiou nossas vidas até o dia de hoje e que guiará sempre até nossos últimos dias.

Isso é amor.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Ensinando o cavalo a voar

Postado por Paulo Coelho em 08 de dezembro de 2009 às 01:28

Um velho rei da Índia condenou um homem à forca.

Assim que terminou o julgamento, o condenado pediu:

“Vossa Majestade é um homem sábio, e curioso com tudo que os seus súditos conseguem fazer. Respeita os gurus, os sábios, os encantadores de serpentes, os faquires. Pois bem: quando eu era criança, meu avô me transmitiu a técnica de fazer um cavalo branco voar. Não existe mais ninguém neste reino que saiba isto, de modo que minha vida deve ser poupada”.

O rei imediatamente mandou trazer um cavalo branco.

“Preciso ficar dois anos com este animal”, disse o condenado.

“Você terá mais dois anos”, respondeu o rei, a esta altura meio desconfiado.

“Mas se este cavalo não aprender a voar, será enforcado”.

O homem saiu dali com o cavalo, feliz da vida. Ao chegar em casa, encontrou toda a sua família em prantos.

“Você está louco?”, gritavam todos. “Desde quando alguém desta casa sabe como fazer um cavalo voar?”

“Não se preocupem, porque a preocupação nunca ajudou ninguém a resolver seus problemas”, respondeu ele. “E eu não tenho nada a perder, será que vocês não entendem? Primeiro, nunca alguém tentou ensinar um cavalo a voar, e pode ser que ele aprenda. Segundo, o rei está muito velho, e pode morrer neste dois anos. Terceiro, o animal também pode morrer, e eu conseguirei mais dois anos para treinar um novo cavalo. Isso sem contar a possibilidade de revoluções, golpes de estado, anistias gerais. Finalmente, se tudo continuar como está, eu ganhei dois anos de vida, onde posso fazer tudo o que tenho vontade: vocês acham pouco?”


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