segunda-feira, 24 de maio de 2010

A carta da morte - (cap.5 coeficiente da morte)

Carlos Foi colocado dentro do Van preta dos agentes e agora seguia para a direção do Porto da cidade. Perguntou em seguida:
- Quem são vocês?
- Fique calmo senhor Carlos, logo você saberá de tudo. Meu nome é Anderson, vou cuidar de você. Disse o agente segurando firme o ombro de Carlos.
Ao chegar no Porto, entraram em um galpão aparentemente vazio, porém existia uma sala no fundo. A sala mais parecia um cubo de vidro, onde entraram rapidamente.
Parecia ser uma central de trânsito, com muitas câmeras espalhadas pela cidade. Carlos foi colocado em uma cadeira de onde um funcionário foi prontamente retirado por Anderson.

Carlos: - Que confusão fui me meter?!!

Anderson: - Você já ouviu falar em Ciência noética? O estudo dos fenômenos subjetivos da mente. Espiritismo, Astrologia, e outros estudos que buscam conhecimento da alma do homem e suas capacidades mentais ainda não exploradas.

Carlos: - Já ouvi falar sim, mas o que tudo isso tem a ver com um atentado em Brasilia?

Anderson: - Os cientistas americanos em conjunto com os nossos que são muito mais especializados nessa cultura do espírito, descobriram um modo científico calculado de fixar o coeficiente da morte. Com Medições e softwares avançados da noética juntamente com padrões fixos da astrologia e outros estudos, eles conseguiram ter a data e hora aproximada da morte de um indivíduo com relação ao quanto sua alma e atraída pelo mundo invisível. Quanto mais atração mais perto. Descobriram que todos nascem com seus destinos pré-fixados e com algumas variantes. A margem de erro foi de menos de 12%, excepcional para um estudo tão inacreditável.

Carlos: - Nossa!! mas e ai?

Anderson: - Tem muita gente querendo eliminar ou roubar esses estudos pois é extremamente valioso. O escritório fica no mesmo lugar do ataque anunciado.

Carlos: - Em Brasilia?

Anderson: - Isso mesmo. Agora temos a chave que abre a sala. A carta da morte que está com você.

Carlos: - Porque não arrobaram a porta?

Anderson: - Não seria possível. A bomba esta na porta e só você pode desarmar essa bomba.

Carlos: - Eu? porque eu?

Anderson: - Você não é programador? O software de criptografia da senha é seu. Você ajudou aos terrorista, quando entrou para o projeto de programação de código aberto do novo sistema operacional desse ano da Ubuntu Linux. Adicionou sua ajuda ao código sem saber que esse software seria usado para outros fins. Você não tem culpa mas esta nessa até o pescoço.

Carlos Engoliu a seco tudo aquilo e viu que não tinha mais jeito de voltar para casa. Agora estava sendo retirado da sala pelos agentes.
- Vamos para Brasilia agora! Disse Anderson.

continua....




sexta-feira, 14 de maio de 2010

A carta da morte - (cap.4 Agentes?)

Carlos ainda com medo estava agora tentando lembrar onde colocou a carta enquanto Alicie abria a sala ao lado onde havia um número incontável de armas e munições. Equipados, Carlos indicou o caminho.
- Temos que voltar para o meu apartamento. Ele disse.
- Droga! devem ter colocado homens a nossa espera, vamos ter que encarar. Você esta sendo procurado... é melhor não se separar de mim. Alicie tenta convencer Carlos de que ele não tem escolha.
Horas depois os dois estavam de frente para o apartamento de Carlos, em um táxi com vidros escuros, tentando verificar se haviam terroristas por perto. Após alguns minutos decidiram entrar pela rua dos fundos, pediram então que o taxista desse a volta na rua.
Entram no prédio vizinho e foram para os fundos do primeiro andar. Entraram na porta de emergência que era externa ao prédio, dando assim para pular até uma das sacadas do prédio de Carlos. Agora estando na casa de algum vizinho, Carlos se dirigiu até a porta levando Alicie nas pontas dos dedos. Arrombaram a porta para o corredor do primeiro andar e correram logo para as escadas.
Chegando ao andar de Carlos Alicie tratou logo de engatilhar a arma e se preparar para o pior. A porta já estava arrombada e aparentemente não havia ninguém no local, Alicie começou a procurar armadilhas e terroristas enquanto Carlos andava até o banheiro.
Carlos arrancou o sexto azulejo da parede do fundo do box e abriu um pequeno cofre escondido. Na sua cabeça vinha a lembrança de ter feito o cofre para algum dia ser útil mas nunca guardou nada de valor. Pegou a carta e sem querer a amassou fazendo que se revelasse uma espécie de cartão de memória em formato de chave. Ele não sabia ao certo o que aquilo escondido dentro da carta significava, mas tratou de guarda-lo e saiu correndo do banheiro.
Ao chegar na sala foi recebido com balas que atravessaram a janela na sua direção, viu Alicie se jogar para o chão e fez o mesmo. Correram para as escadas e escutaram pessoas subindo correndo.E resolveram subir mais. No terceiro andar eles foram alvejados e Alicie se jogou na primeira porta que viu aberta. Carlos não consegui a acompanhar e foi rendido pelos terroristas.
Todos olharam para o apartamento e viram apenas uma janela aberta com a cortina balançando com o vento. Alicie escapou porem Carlos e a carta ficaram.
- Agente Andersson! segura ele... vou atrás dela! Disse o homem de preto.
- "Pera ae!!!" AGENTE?
Carlos não entendeu, eles eram agentes do governo? A dúvida o levou as lágrimas.

continua...

segunda-feira, 10 de maio de 2010

A carta da morte - (cap. 3 - Alicie)

Ainda muito tonto Carlos acorda sendo arrastado pelo centro da sala por uma mulher que, com muita dificuldade, o conduz para fora segurando uma mescla de sangue e suor que seu corpo se tornou. Jazia na sala dois corpos de homens encapuzados mortos um com um tiro certeiro na cabeça e o outro baleado no peito.
O Rio de Janeiro não estava em seus bons dias porem a violência estava em segundo plano nos jornais, o foco maior estava no fato de uma imensa bacia de petróleo, dizem que dará ao Brasil um posto maior do que a Arábia tem no mundo atual. Ela está sendo disputada ferozmente por todos os políticos e estados do Brasil, tudo porque o presidente pretende repartir parte do lucro por todos os estados. Esse é o famoso pré-sal, o achado do século das indústrias petrolíferas.
Depois desse fato cada grande político do Brasil estava voltado para Brasilia, tentando influenciar na lei que regulamentará toda a distribuição dessa riqueza que será explorada. Carlos trabalhava como programador de softwares e a essa altura não entendia como, Brasilia e essa confusão toda, se encaixava na sua vida.
Carlos estava agora sendo levado pelo corredor do prédio e ao chegar na entrada foi logo colocado em um taxi que parecia ja esta a espera dos dois.
- Estação central do Brasil, rápido. ela disse ao motorista.
- Quem é você? o que está acontecendo? foi você que fez aquilo tudo?
Carlos estava sentado com a mão em seu ferimento tentando estanca-lo e aquela mulher mal encarada e ruiva parecia não ser da polícia porem Carlos estava feliz por estar vivo.
Ela o conduziu até o andar inferior do terminal de trens da central do brasil, acessando uma porta lateral que parecia ser uma entrada para funcionários. Chegando num corredor estreito logo entraram em uma porta escrita "Almoxarifado". Ao passar pela porta logo se percebia um grosso tapete numa pequena sala que mais parecia uma cela. A mulher retirou o tapete a abriu um alçapão que se mostrou. Desceram a escadaria para um longo corredor muito escuro que, após uma curva no seu final, daria para uma serie de salas com portas de ferro muito enferrujadas em uma parede sem outras saídas. Entraram na primeira sala a esquerda que havia um numero escrito a giz "343", e só depois disso ele conseguiu perguntar algo.
- Qual o seu nome?
Carlos olhava para aquela ruiva toda vestida de preto.
- Alicie, você teve sorte hoje. Eles mataram Ana e estavam esperando você.
Respondeu a ruiva com um olhar de alivio.
Carlos se enfureceu.
- Olha para mim, estou todo cheio de sangue, você acha isso sorte?
Alicie respondeu no mesmo nível.
- Era para você estar morto essa hora, de Graças a Deus! eu cheguei a tempo de levar você.
Os olhares estava se fitando cada vez com mais energia a ponto de dar choque.
- Olha só... não sei que é você ou o que você quer, mas tenho que ir, por favor, eu não tenho nada a ver com isso.
Carlos agora estava começando a ficar com medo ao perceber que estava trancado junta a uma mulher que a pouco tempo assassinou dois homem a sangue frio.
- Calma. Enquanto você estiver comigo você estará bem. Agora me conta tudo que a Ana falou com você ontem, talvez você possa sair rápido dessa situação.
Falou Alicie com um olhar tranqüilo e começou a explicar que aqueles homens eram de um grupo terrorista que pretendia explodir Brasilia para zerar todo cenário político brasileiro.
Carlos então perguntou:
- Eu vi Brasilia destruída hoje pela manhã e logo a tarde não havia mais nada na tv... o que está acontecendo?
- Esse vídeo foi reproduzido por todas as emissoras e foi criado pelos terroristas para ameaçar o governo caso aprovem a distribuição desigual dos lucros com o pré-sal. Acho que você não viu até o fim e perdeu a hora em que a emissora explicava que era apenas um vídeo logo após a liberação da rede. Eles hackearam a tv digital brasileira.
Explicou Alicie rindo.
Agora Alicie começava a escutar toda a história do dia anterior de Carlos e anotava tudo com muita atenção.
- Preciso dessa Carta da morte ! é uma carta que representa a mudança, é nossa maior pista. É mais do que uma simples carta... contando que era da Ana.
Disse Alicie com um ar de felicidade.



continua...

domingo, 9 de maio de 2010

A carta da morte - (cap. 2 - Hotel Torre Sul)

Liguei imediatamente para aquela garota mas o numero era de um hotel bem perto daqui, terminei as tarefa de casa e como estou de folga hoje resolvi ir até aquele hotel para verificar esse meu pressentimento e talvez assim achar uma resposta para a minha inquietação.
Ao chegar fui até aquele prédio mal acabado que fica ao lado de um deposito de gás no centro da cidade, senti um cheiro de podre que tanto poderia vir do depósito quanto dessa espelunca que chamam de Hotel Torre Sul. A entrada parecia a de um casarão do século passado e tudo que era de metal estava levemente enferrujado com uma camada de tinta por cima que não há escondia, um pequeno prédio de cinco andares nada luxuoso. O porteiro não me forneceu nenhuma pista quando citei as descrições dela mas quando falei meu nome o mesmo disse ter uma correspondência para mim.
- Senhor Carlos Usumaki? tenho algo para em seu nome entregue hoje pela manhã. Como não era de nenhuma pessoa que conheço daqui, guardei comigo, algo me diz que é seu, pois está escrito a hora e o dia que você iria buscar, olha aqui a frente do envelope.
Achei muito estranho... uma carta... e ainda por cima tinha a data e hora que eu estaria nesse prédio.. como pode? abri imediatamente aquele envelope.
Quarto 403, quarto andar?
O que estava escrito era mais misterioso do que o motivo da carta estar a minha espera nesse hotel. O porteiro me disse o nome de quem morava nesse quarto, era uma tal de Ana, então pedi para que me anunciasse no mesmo.
Liberaram minha entrada, após o velho interfonar para aquele apartamento. Com muito medo decidi que eu tinha que descobrir o porque disso tudo, mesmo achando muito estranho, não tenho inimigos então não tenho o que temer.
Toquei a campainha e a porta se abriu sem ninguém que me conduzir para o interior a me esperar, entrei com muito medo pois parecia que estava vazio. Era um apartamento totalmente sem móveis porem havia uma estante com uma pequena tv de aproximadamente 14 polegadas. Percebi que estava passando na tv uma reportagem ao vivo de Brasilia anunciando que a reunião estava para ser realizada naquela tarde. Algo estava muito errado, Brasilia estava intacta e a reunião nem tinha acontecido. Cheguei mais próximo pois não acreditava no que estava vendo na tv. Um vulto e uma forte dor na nuca. Acabei de receber um golpe fortíssimo na cabeça e agora tudo está escurecendo e ao cair vejo que aquele homem de capuz que me atingiu em cheio com uma madeira e, com a mão cheia de sangue, meu corpo paralisa e tudo que tenho agora é um encontro com o chão.
Meu corpo está dormente e estou apagado não sinto mais nada, apenas que o tempo flui rápido.


continua...

A carta da morte - (cap. 1 - Em Brasília 19:00hs)

Em Brasilia são dezenove horas e o presidente anuncia mais uma convocação extraordinária para decidir o rumo das negociações orçamentárias para o próximo ano, lembrei que um novo presidente assume ano que vem e essa deve ser uma reunião política muito importante mas não dei muita atenção para esse fato.
No dia seguinte eu despertava com o alarme da tv que programei para ser ligada as oito, o rosto ainda estava mastigado pelo sono, na mão ainda tinha escrito a caneta o telefone daquela gata que encontrei na noite passada que diga-se de passagem foi algo muito estranho ganhar uma carta de búzios com a imagem da morte e um telefone escrito no ante-braço juntamente com aquele beijo relâmpago. Uma musica familiar tocava e meu senso de atenção despertou, era o som da vinheta de abertura do plantão jornalístico que anunciava alguma tragédia. Ainda com muito sono escutei algo como atentado terrorista mas não liguei e fui pro banheiro escovar os dentes, porem escutei algo que me chamou a atenção, o atentado era no Brasil e em Brasilia, a capital federal foi atacada? será isso mesmo? corri para verificar a noticia.
Lembrei na hora do dia anterior que escutei sobre a reunião em Brasilia em que foi convocada a nata política do brasil e percebi que isso poderia representar uma grande tragédia política caso ninguém tenha se salvado. Estaríamos zerando todos os núcleos políticos do Brasil com a morte de todos os lideres e principais cartolas da política brasileira. Seria o recomeço? um calafrio me veio ao corpo como se algo estivesse ligado diretamente a mim, achei loucura e voltei a tomar meu café.
A imagem de desespero daquela garota de ontem não me saia da cabeça, acho que ela tocou no assunto de uma bomba, mas eu estava muito chapado para dar atenção.



Continua.....

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Invisível maré de pedra

Nadou contra a maré de pedra e concreto
sombras do passado, ímã que puxa a alma
audácias esmagadas pelo seu martelo
prisão que tortura o que restou da glória

e o futuro posta o passado como uma visão
cada noite de veneno afogado na escuridão
corroeu o homem e o deixou vazio
em seu espaço agora há algo sinistro

esse é o viciante odor da luxúria
o cor do mal se esconde no bem
com um gosto azedo de amargura
não é imaginado da fonte que vem

do amor
do selvagem instinto
de amor
só estando invisível


quarta-feira, 5 de maio de 2010

Tradução de Science by System of a down

Ciência

Duas possibilidades fazendo uma realidade
predizendo o futuro de coisas que todos nós sabemos
repelindo a programação doente
de séculos, séculos, séculos, séculos
Ciência não reconhece o único máximo
elemento potente da existência humana
deixando os reinados irem para o desdobramento
é fé, fé, fé, fé,
A Ciência declinou nosso mundo
A Ciência declinou nossa terra mãe
A Ciência não reconhece o único máximo
elemento potente de existência humana
deixando os reinados irem para o desdobramento
é a fé, fé, fé, fé,
A Ciência declinou nosso mundo
A Ciência declinou nossa terra mãe
Os Espíritos-se movem-através de-todas-as-coisas
Os Espíritos-se movem-através de-todas-as-coisas
Os Espíritos-se movem-através de-todas-as-coisas
Os Espíritos-se movem-através de-todas-as-coisas
Os Espíritos-se movem-através de-todas-as-coisas
Os Espíritos-se movem-através de-todas-as-coisas
Deixando os reinados irem para o desdobramento
é a fé, fé, fé, fé,
Deixando os reinados irem para o desdobramento
é a fé, fé, fé, fé,
A Ciência declinou nosso mundo
A Ciência declinou nossa terra mãe
Os Espíritos-se movem-através de-todas-as-coisas
Os Espíritos-se movem-através de-todas-as-coisas
Os Espíritos-se movem-através de-todas-as-coisas
Os Espíritos-se movem-através de-todas-as-coisas
Os Espíritos-se movem-através de-todas-as-coisas
Os Espíritos-se movem-através de-todas-as-coisas
Os Espíritos-se movem-através de-todas-as-coisas
Os Espíritos-se movem-através de-todas-as-coisas
Os Espíritos-se movem-através de-todas-as-coisas
Os Espíritos-se movem-através de-todas-as-coisas
Os Espíritos-se movem-através de-todas-as-coisas
Os Espíritos-se movem-através de-todas-as-coisas
A Ciência declinou nossa terra mãe


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