Carlos Foi colocado dentro do Van preta dos agentes e agora seguia para a direção do Porto da cidade. Perguntou em seguida:
- Quem são vocês?
- Fique calmo senhor Carlos, logo você saberá de tudo. Meu nome é Anderson, vou cuidar de você. Disse o agente segurando firme o ombro de Carlos.
Ao chegar no Porto, entraram em um galpão aparentemente vazio, porém existia uma sala no fundo. A sala mais parecia um cubo de vidro, onde entraram rapidamente.
Parecia ser uma central de trânsito, com muitas câmeras espalhadas pela cidade. Carlos foi colocado em uma cadeira de onde um funcionário foi prontamente retirado por Anderson.
Carlos: - Que confusão fui me meter?!!
Anderson: - Você já ouviu falar em Ciência noética? O estudo dos fenômenos subjetivos da mente. Espiritismo, Astrologia, e outros estudos que buscam conhecimento da alma do homem e suas capacidades mentais ainda não exploradas.
Carlos: - Já ouvi falar sim, mas o que tudo isso tem a ver com um atentado em Brasilia?
Anderson: - Os cientistas americanos em conjunto com os nossos que são muito mais especializados nessa cultura do espírito, descobriram um modo científico calculado de fixar o coeficiente da morte. Com Medições e softwares avançados da noética juntamente com padrões fixos da astrologia e outros estudos, eles conseguiram ter a data e hora aproximada da morte de um indivíduo com relação ao quanto sua alma e atraída pelo mundo invisível. Quanto mais atração mais perto. Descobriram que todos nascem com seus destinos pré-fixados e com algumas variantes. A margem de erro foi de menos de 12%, excepcional para um estudo tão inacreditável.
Carlos: - Nossa!! mas e ai?
Anderson: - Tem muita gente querendo eliminar ou roubar esses estudos pois é extremamente valioso. O escritório fica no mesmo lugar do ataque anunciado.
Carlos: - Em Brasilia?
Anderson: - Isso mesmo. Agora temos a chave que abre a sala. A carta da morte que está com você.
Carlos: - Porque não arrobaram a porta?
Anderson: - Não seria possível. A bomba esta na porta e só você pode desarmar essa bomba.
Carlos: - Eu? porque eu?
Anderson: - Você não é programador? O software de criptografia da senha é seu. Você ajudou aos terrorista, quando entrou para o projeto de programação de código aberto do novo sistema operacional desse ano da Ubuntu Linux. Adicionou sua ajuda ao código sem saber que esse software seria usado para outros fins. Você não tem culpa mas esta nessa até o pescoço.
Carlos Engoliu a seco tudo aquilo e viu que não tinha mais jeito de voltar para casa. Agora estava sendo retirado da sala pelos agentes.
- Vamos para Brasilia agora! Disse Anderson.
continua....